Você é consciente? Claro que sim. Você está acordado, você é sensível, você pode até estar em pé. Você não está em coma ou morto, sendo razoável supor que, se estivesse usando algum tipo de droga que alterasse a mente, não estaria lendo isso.

O ponto é que você está aqui e está vivo, você está consciente. Você sabe que é.

Então, como você está consciente, defina isso. O que é consciência? Onde ela reside? Pertence à mente ou ao corpo, ou existe fora de ambos?

A consciência é parte de nossas almas, ou vive nas coisas que criamos - nossa arte, nossa música, nossas cidades e guerras?
Poderia ser mecânica ou eletrônica, e, em caso afirmativo, o que a faz funcionar? O mais urgente de tudo, será possível que agora, tenhamos criado, para
nós mesmos, um novo tipo de consciência, que existe independentemente? Se sim, então, no que será que nos metemos?

Nós temos nossas melhores mentes desde que desenvolvemos cérebros grandes o suficiente para fazer perguntas e, ainda assim, parece que estamos perplexos. Platão e Aristóteles não conseguiram resolver o enigma; Kant, Hume e Locke tentaram diferentes ângulos; Schroedinger, Heisenberg e Einstein ficaram maravilhados diante disso.

Depois de tantas buscas, ninguém está no estágio de chegar a convocar uma conferência de imprensa para anunciar ao mundo, que eles finalmente desvendaram o enigma, mas pelo menos, começaram a convergir para essas duas pistas: o Ponto Ômega e a Singularidade.

O princípio antrópico

O princípio antrópico é uma consideração filosófica de que observações do universo devem ser compatíveis com a vida consciente e sutil que o observa.

Alguns proponentes do princípio antrópico raciocinam que ele explica por que esse universo tem a idade e as constantes físicas fundamentais necessárias para acomodar a vida consciente, caindo dentro da faixa estreita que se acredita ser compatível com a vida.

O forte princípio antrópico (SAP), como explicado por John D. Barrow e Frank Tipler, afirma que tudo isso acontece porque o universo é, de algum modo, compelido a eventualmente a ter vida consciente e sapiente emergindo dentro dele. Ou seja, apenas em um universo capaz de eventualmente sustentar a vida, haverá seres vivos capazes de observar e refletir sobre o assunto.

O que acontece é que, a vida inteligente, para que possa sobreviver, deve usar o caos nas leis da fisicalidade, de forma a forçar a evolução do universo na direção de um dos muitos restritos futuros prováveis.
Sua real sobrevivência requer vida para impor ordem no universo. Ao considerarmos a biologia, conseguimos usar as leis da física do futuro distante.
Muitos consideram o Homem como sendo uma máquina, sem livre arbítrio, sem esperança individual após a morte, chegando à conclusão de que a vida é, tão somente, uma experiência individual em um universo hostil.
De fato, o exato oposto é verdadeiro. O fato de os seres humanos serem máquinas de um tipo especial, nos permite provar que os humanos tem livre-arbítrio, que nós temos vida após a morte, em um padrão que se aproxima ao chamado de “céus” pelas religiões mundiais.

A vida está longe de ser insignificante, e, pode ser entendida como a causa final da própria existência do universo, em si.

Desde Copérnico, os cientistas ajustaram continuamente sua visão da natureza humana, movendo-a cada vez mais longe de sua antiga posição no centro da Criação. Mas nos últimos anos, vários conceitos surpreendentes evoluiram, possibilitando, mais firmemente do que nunca, em uma posição especial de correlações surpreendentes.

Um desses princípios é conhecido como o Princípio Cosmológico Antrópico, e, esta coleção de ideias sustenta que a existência de observadores inteligentes determina a estrutura fundamental do Universo. Em sua versão mais radical, o Princípio Antrópico afirma que "o processamento inteligente de informações deve vir a existir no Universo e, uma vez que venha a existir, nunca morrerá".

Este curso explorará a correlação central entre a Teoria do Princípio Cosmológico Antrópico, a Teoria do Design Inteligente, A hipótese do Universo Simulado, o Biocentrismo, e, o Transumanismo, como a mais brilhante maneira de entender o ponto de convergência da mente humana, o PONTO ÔMEGA do Eterno Retorno.

De uma vez por todas, você será capaz de entender como a humanidade tem o poder para mudar a realidade onde vivemos, como a Mente do Homem Desperto é capaz de reassumir o controle sobre sua Vida e Realidade, criando o Planeta Terra que tanto deseja.